[Resenha] Tá todo mundo mal - Jout Jout

Título: Tá todo mundo mal 
Autor(a): Jout Jout
Editora: Companhia das Letras
Ano: 2016
Páginas: 155 (e-book)



Sinopse: Do alto de seus 25 anos, Julia Tolezano, mais conhecida como Jout Jout, já passou por todo tipo de crise. De achar que seus peitos eram pequenos demais a não saber que carreira seguir. Em tá todo mundo mal, ela reuniu as suas "melhores" angústias em textos tão divertidos e inspirados quanto os vídeos de seu canal no YouTube, "Jout Jout, Prazer".
Família, aparência, inseguranças, relacionamentos amorosos, trabalho, onde morar e o que fazer com os sushis que sobraram no prato são algumas das questões que ela levanta. Além de nos identificarmos, Jout Jout sabe como nos fazer sentir melhor, pois nada como ouvir sobre crises alheias para aliviar as nossas próprias!


Escrito por uma das poucas Youtubers que eu simpatizo, Tá todo mundo mal trás uma série de relatos das crises pessoais da autora, que vão das mais complexas àquelas totalmente sem fundamentos.

Não costumo ler dois livros ao mesmo tempo, mas estou lendo um calhamaço e me enfiei em mais um desafio onde precisava ler um Nacional até o fim de semana. Como se não bastasse, peguei uma gripe horrorosa que paralisou meus afazeres, até a leitura, e ainda tenho uns compromissos pendentes.

Entrei em parafuso! Como vou ler um Nacional se nem terminei meu calhamaço? Comecei a busca por uma leitura que fosse curta e fluida. Eis que me deparo com esse e-book no meu Lev. Eu, que sempre disse que nunca leria livro escrito por Youtuber. Ok. Vou só dar uma olhadinha para ver se vale a leitura e..ops! Terminei o livro! Sério, gente! Eu nem vi o tempo passar. 

De leitura leve e divertida, o livro cumpre o propósito de entreter e passar o tempo. Ri em alguns momentos e me identifiquei em várias partes. O ascendente em Áries, da Jout Jout, encontrou a ariana arretada que tem dentro de mim e fomos felizes nesta leitura.

"Fiz um primeiro drama, ele riu. Fiz um outro, ele não notou. Fiz um terceiro, ele não entendeu, mas depois quando entendeu, riu. E assim fui jogando dramas e ele foi rebatendo. Cada vez mais meus dramas pareciam mais e mais dispensáveis e sem motivo. Eu fui me sentindo ridícula de um jeito bom. Eu já não achava que estava fazendo tudo de um jeito errado. Eu comecei a rir dos meus dramas. Quando fui ver, estava apaixonada por essa versão de mim que ele fazia vir à tona. Me apaixonei por um sujeito que fez com que eu me apaixonasse por mim mesma. Profundo pra caralho."

Em uma das crises, Jout Jout conta que fez o canal no YouTube para aprender a lidar com seu medo de críticas. Engraçado, pois foi com o objetivo parecido que criei esse blog. Mas cada um tem seu tempo. Ela venceu o medo, eu, ainda não.

Não tive a oportunidade de ver a edição física, portanto, não posso falar à respeito. Pelas fotos que vi, parece bonita.

Classificação: ⭐⭐⭐